Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida

image_pdfimage_print

Nosso Senhor concede esclarecimentos a Raymundo na Capela Magnificat: “Vocês não acharão o caminho para solucionar os problemas tendo diante de si apenas fórmulas humanas, políticas e sociais. Estão esquecendo que Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.

22 de fevereiro de 1999 

Por volta das 23 horas, eu estava rezando na Capela Magnificat, quando comecei a perceber que tudo à minha volta se tornava estranho. Como se eu estivesse num organismo vivo, senti nitidamente o pulsar de um coração. Toda a capela vibrava. Caí de joelhos diante do Sacrário e fiquei quieto.

Fazia muito calor, mas a partir daí uma brisa suave tomou conta do ambiente, e ao invés de medo, passei a sentir uma paz inexplicável. E nem sei por quê, me pus a cantar. Uma multidão de vozes parecia cantar comigo, me acompanhando na “Ave de Lourdes”.

Em seguida ouvi uma voz suave. Era aquela voz inconfundível, a mesma que havia escutado nas duas vezes em que vi Jesus e nas demais em que Ele falava comigo sem se mostrar. Ouvi claramente:

– Deite, coloque o seu rosto no chão e ouça o que vou dizer. Desejo que saiba que a minha santa Mãe sofre com o desenrolar desenfreado do materialismo no mundo e com a maneira como a minha Igreja caminha no seu continente, dando demasiada vazão ao social e esquecendo o grande valor da espiritualidade calcada na oração. Vocês não acharão o caminho para solucionar os problemas tendo diante de si apenas fórmulas humanas, políticas e sociais. Estão esquecendo que Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. A minha santa Mãe sofre com a distorção das suas mensagens, principalmente em Medjugorje, onde tanto pediu que de lá saísse um modelo de paróquia para o mundo. Vocês permitiram que a fumaça do demônio perturbasse as suas mentes com o enganoso-maravilhoso. Isto deixa o meu Coração sofrido, vendo a minha santa Mãe chorar sobre esses pecados. Desejo, a pedido dela, derramar a minha misericórdia sobre os atos humanos da minha Igreja, para que o demônio não os domine. Caso contrário, serão imprevisíveis os trágicos acontecimentos advindos deste procedimento movido pela distorcida razão regida por Satanás.

Eu então levantei levemente o rosto e perguntei:

– Senhor Jesus, como posso evitar o sofrimento da sua santa Mãe?

– Você foi alertado por Ela das dificuldades e de tudo que iria passar. Agora lhe peço que reze e eleve o pensamento ao Pai. Coloque-se diante de mim desprovido de pensar em qualquer solução humana, para que o Espírito Santo desça sobre você e lhe dê força para oferecer a sua vida a fim de que seja desmascarada a mistificação implantada em Medjugorje1 e o seu continente encontre um caminho através da oração, e não de uma política interesseira e pseudo-espiritualizada como está em vias de ser implantada. Caso contrário, Medjugorje espalhará a incredulidade nas palavras da minha santa Mãe em todo o mundo, e a minha Igreja na América Latina será em breve um palco de guerra fratricida, comandada por bispos desprovidos da verdadeira diretriz dada por mim. Eu, somente Eu, sou o verdadeiro Caminho, a Verdade e a Vida.

Comecei então a sentir como se todo aquele organismo vivo estivesse se distanciando. Cessaram as pulsações do coração, o calor voltou e tudo ficou como antes.

 

 

1 Jesus se refere provavelmente à mistificação implantada em Medjugorje a partir do afastamento de Nossa Senhora em 11/02/1997, como foi dito a Raymundo nos seguintes diáologos:

Final de Milênio I (31/03/1992): “Medjugorje é para mim a intenção de salvar um povo em guerra e dar ao mundo um modelo de paróquia voltada à evangelização pelo amor. Mas, mesmo lá, sentirei no final o gosto amargo da traição ditada por interesses mundanos”.

Final de Milênio II (11/02/1995): “As minhas visitas à Terra se completarão em duas marcas. Você me verá até que essas marcas se completem. Estou apagando em toda a Terra as luzes da minha presença, e antes que completem as marcas desse tempo estarei falando apenas com você. (…) Continuarão sendo dadas mensagens ao mundo que não serão minhas, mas assim Deus o quer”.

Final de Milênio III (11/02/1997): “Como já lhe esclareci, por determinação de Deus deverei estar ausente das minhas manifestações por três marcas e meia do seu tempo, quando não me verão na Terra. Continuarei a ajudá-los do Céu; entretanto, somente você em toda a Terra estará proclamando isto”.

 

Referência: LOPES, Raymundo. Eu sou o caminho, a verdade e a vida. In: LOPES, Raymundo. O Terceiro Segredo: A Vinda de Jesus. Belo Horizonte: Magnificat, 2005. p. 175-176.

ALGUMAS SUGESTÕES DE LEITURA

Profecias

Profecias

Na carta transcrita abaixo e enviada ao Missionário Francisco Lembi, Raymundo Lopes descreve a origem do que se convencionou chamar na Obra Missionária de Profecias. São pequenos registros do que Raymundo ouviu de vozes desconhecidas. “Prezado Francisco, Francamente,...