Antes de ditar a mensagem semanal, Nossa Senhora dá orientações a um sacerdote: “Façam uso do grande poder conferido a vocês para dar a todos esse Jesus, que somente poderá ser encontrado por meio da alegria, da confiança e do amor em pertencer à grande família sacerdotal”.
04 de julho de 1995
Nesta madrugada, antes de iniciar a mensagem Vocês estão vivendo a era em que tudo é permitido, Nossa Senhora me disse:
– Meu filho, chega em suas mãos uma carta que reflete uma preocupação e uma interrogação diante das incertezas do mundo, e isto somente poderá ser resolvido pela irrestrita confiança em Deus.
– Como assim, Senhora, que carta? Tem várias na mesa…
– Abra-as depois e verá, com certeza, a qual me refiro. Se vocês não entenderem os meus sinais, perambularão tateando nas trevas e acreditando que posso traduzir emoções humanas com conteúdos pessoais, levando-os a uma dependência perigosa. Fico triste e perplexa diante da insegurança de muitos daqueles que, consagrados ao ministério de Cristo, unem-se solitários a recursos terrenos, quando foram ordenados para alicerçar sua certeza na companhia constante de Jesus. Eu os assisto, por isso permiti que chegasse a você esta carta, para que, respondendo-a, Eu possa deixar a minha mensagem de alerta sobre este assunto. A resposta está na oração e numa perfeita comunhão as com suas consciências, num exame perfeito e sincero, isento de subterfúgios. Usem da inteligência e peçam a Jesus que lhes faça companhia através de uma entrega por inteiro à missão para a qual foram confiados. Façam uso do grande poder conferido a vocês para dar a todos esse Jesus, que somente poderá ser encontrado por meio da alegria, da confiança e do amor em pertencer à grande família sacerdotal. Todos me encontrarão no Céu se trilharem na Terra o caminho do amor e da certeza de que Deus é a única resposta para todas as incertezas do mundo. Diga a esse sacerdote que, se seguir os meus conselhos, verá em breve que nada do que foi perguntado tem sentido. Está faltando interiorização, e com ela virão as respostas. Peço que ele seja, depois disso, o exemplo vivo destas minhas palavras e passe a todos os irmãos necessitados a verdadeira vida, vivida em companhia constante com Jesus, que não os abandona nunca.
Referência: LOPES, Raymundo. Eu os assisto. In: LOPES, R. Diálogos com o infinito. Belo Horizonte: Magnificat, 2007. p. 74.