Um livro para entender os perigos da Maçonaria
Serge Abad-Gallardo, ex-maçom, adverte em livre recém-publicado: “Quando ouvirem um elogio ao progresso das luzes, nunca esqueçam que a maior armadilha do diabo é nos convencer de que ele não existe”.
Infovaticana, 27 de dezembro de 2018.
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Tradução. Bruno Braga.
“Queridos irmãos, quando ouvirem um elogio ao progresso das luzes, nunca esqueçam que a maior armadilha do diabo é nos convencer de que ele não existe”. Com esta advertência de Charles Baudelaire, Serge Abad-Gallardo, ex-maçom e convertido, começa o seu livro Servi a Lúcifer sem saber [1].
Nesse livro, publicado na Espanha pela editora Homo Legens, Abad-Gallardo fala dos perigos da Maçonaria, e alerta que ela “mantém relações, evidentemente disfarçadas, porém muito estreitas, com a doutrina luciferina”. Relações das quais muitos dos seus membros não estão conscientes, como ele mesmo assegura: “Os maçons estão conscientes disso? Nada menos certo, em se tratando de pessoas que, na sua maioria, acreditam de boa-fé agir em favor do bem da humanidade, como foi o meu caso durante muito tempo”.
Abad-Gallardo ingressou na obediência do Direito Humano da França em 1989. Como a maioria dos maçons, não conhecia então as consequências do caminho que começou em sua cerimônia de iniciação. “Quando entrei na Maçonaria, em fevereiro de 1989, – confessa nas páginas de Servi a Lúcifer sem saber – eu me deixei cegar pelas armadilhas do Maligno e ofereci a ele, sem nem mesmo perceber, as chaves da minha alma”.
Para Abad-Gallardo, a Maçonaria é “um instrumento do Maligno” que “supõe a assinatura, muitas vezes inconsciente, de um pacto com ele”. “Digo isso – acrescenta – sem querer estigmatizar muitos maçons, já que eles também são vítimas involuntárias”. Tal como explica neste livro, “quanto menos explícita, mais perniciosa é a ação de Lúcifer por meio da Maçonaria “.
“Os candidatos à aventura maçônica – afirma – não suspeitam de sua eficácia, pois já estão muito impregnados com a descristianização ambiente. Como a maioria deles, eu havia buscado a ‘luz’, sem saber que ela estava comigo, no amor de Cristo”. […] “E naquele vazio espiritual em que eu havia chegado, acreditei sinceramente que a Maçonaria trabalhava em favor da ‘felicidade da humanidade'”.
Após vinte anos no seio da Maçonaria, Abad-Gallardo chegou a alcançar o grau de Mestre Arquiteto, e se encontrava na metade do percurso nos altos graus, quando Deus cruzou o seu caminho, em Lourdes. “Também a mim – conta no livro – Deus ofereceu uma segunda oportunidade: quando estava preso nos meandros da Maçonaria, conduziu os meus passos no momento de maior angústia; primeiro, diante de Maria, em Lourdes, e, algumas semanas mais tarde, a uma abadia mariana!”
Graças àquela fé recuperada em Lourdes, Abad-Gallardo pôde colocar fim ao seu percurso na Maçonaria. Hoje dá o seu testemunho para alertar sobre os perigos que o pertencimento a esta organização esconde, e afirma que “ou Maçonaria utiliza conscientemente uma doutrina luciferina, no âmbito de sua rebelião contra Deus e contra a sua Igreja, ou se entrega a uma espécie de representação de papéis da qual não é totalmente consciente”.
“Seja como for, – assegura – o resultado é o mesmo: trata-se do estabelecimento de uma relação com Lúcifer, relação que de forma alguma está isenta de graves consequências, e que afeta a todos”.
NOTAS.
[1]. Cf. [