O clamor do cego

O clamor do cego
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Confiem e orem uns pelos outros, mas tenham sempre em mente a figura do homem que em altos brados clamava por sua cura, indiferente à discrição solicitada pelos que estavam com Jesus. Sempre que puderem, peçam vocês mesmos, com o coração aberto. Deus quer ouvi-los como Pai carinhoso, pronto a atendê-los.

09 de novembro de 1993

Versão áudio

 

Meus filhos,

Olho para todos com o carinho de mãe, e passo a cada um de vocês o desejo ardente em ajudá-los no propósito de uma maior proximidade com Deus através da oração pessoal.

Reflitam sobre a atitude do homem que aos gritos clamava para que Jesus o curasse. Os que acompanhavam meu Filho advertiram aquele homem para que se calasse e não fizesse tanto alarido. Ele pedia para que Jesus o curasse porque era confiante em que sua súplica seria atendida. Ele mesmo fazia chegar a Jesus o seu clamor, sem intermediário. Gritem então bem alto o nome de Jesus vocês mesmos, para que obtenham, através do seu imenso amor pela humanidade, as graças necessárias para a cura do corpo e do espírito.

Por que pedir para que orem por vocês, quando Deus quer escutar a cada um, quando isto é possível? A oração fraternal é fundamental e tem um valor imenso, mas não substitui o clamor de uma alma contrita, num colóquio confiante ao Deus que pretendemos ter como Pai. Confiem e orem uns pelos outros, mas tenham sempre em mente a figura do homem que em altos brados clamava por sua cura, indiferente à discrição solicitada pelos que estavam com Jesus. Sempre que puderem, peçam vocês mesmos, com o coração aberto. Deus quer ouvi-los como Pai carinhoso, pronto a atendê-los.

Obrigada por terem atendido ao meu chamado.

 

Referência: LOPES, Raymundo. O clamor do cego. In: LEMBI, Francisco (Org.). Uma voz que fala aos meus ouvidos. 2. ed. Belo Horizonte: Magnificat, 2006. p. 67.

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