Raymundo Lopes ouve Jesus na Capela Magnificat: “Desejo que no dia 3 de julho se prostre aos meus pés e solicite a minha misericórdia, pedindo para que salve a minha Igreja do perigo de uma divisão sem precedentes, que causará uma desgraça social, moral e espiritual no mundo inteiro”.
3 de abril de 2001
Era 3 de abril de 2001. Encontrava-me na Capela Magnificat polindo a porta do Sacrário, quando ouvi a voz de Jesus:
– Ama a minha Igreja?
– Claro, Senhor, claro que amo a sua Igreja…
– Então cuide para que o que a minha querida e doce Mãe lhe disse não se perca, e cumpra com seus compromissos para com Ela.
Segundos depois, escutei a segunda pergunta:
– Ama a minha Igreja?
– Sim, Senhor, amo muito a sua Igreja…
– Então use o seu amor como canal para que as orações do grupo missionário cheguem até mim.
Em seguida, eu já me retirava da capela, quando veio a terceira pergunta, no mesmo tom:
– Ama a minha Igreja?
– Senhor, já lhe disse por duas vezes que amo a sua Igreja. Que provas o Senhor me pede para que eu possa lhe mostrar isso?
– Desejo que no dia 3 de julho se prostre aos meus pés e solicite a minha misericórdia, pedindo para que salve a minha Igreja do perigo de uma divisão sem precedentes, que causará uma desgraça social, moral e espiritual no mundo inteiro. Se não houver a interferência com a minha misericórdia, vocês verão as trevas descerem sobre as suas cabeças e de seus filhos; verão a sede de Pedro entregue a uma corja assassina, comandada pela maçonaria eclesiástica; verão o Supremo Pastor entregue a mãos corruptas e inescrupulosas ferindo-o no coração, abrindo espaço para que o Anticristo tome lugar na Cátedra de Pedro antes do tempo anunciado pelos profetas. Atendendo às constantes preces de minha querida e doce Mãe, concedo-lhe e ao grupo missionário o poder de evitar isto, pedindo a interferência do Céu. Isto lhe concedo; e se você ama a minha Igreja e ama a minha querida e doce Mãe, use do poder da minha misericórdia e evite essas trevas que abalarão os alicerces da minha Igreja no mundo inteiro.
Saí da capela atordoado com o que tinha escutado, e não sabia o que fazer e nem como fazer. Lembro que depois eu tentava falar disso com as pessoas que me ajudam no SIM1, mas não sabia como abordar o assunto.
No dia 26 de abril, voltando do almoço, eu, o Francisco Lembi, o Gerson Neves e o Antônio Vasconcelos conversávamos sobre a purificação, acreditando que aconteceria na data dedicada a um dos apóstolos. Ao falar de São Tomé como uma data próxima, embora sem saber seu dia, vimos na nossa frente uma Kombi branca estacionada, e na sua porta estava escrita em letras grandes a palavra “Tomé”. Isto chamou a nossa atenção.
No dia seguinte, olhando alguns papéis na minha casa, deparei-me com um santinho de São Tomé. Ao pronunciar o seu nome, identificando-o, ouvi um estrondo. Era um quadro de Santa Teresinha que havia caído, sem nenhum motivo aparente.
Depois, o Francisco começou a me dizer que achava que alguma coisa aconteceria no dia de São Tomé, pois aquilo não poderia ser apenas uma coincidência. Pareceu-me que algo movia a sua mente para a mesma situação, isto é, levar o grupo missionário a um momento de oração profunda em favor da Igreja. Da minha parte, eu evitava tocar no assunto do diálogo do dia 3 de abril, porque queria ver até que ponto o grupo se colocaria em campo para uma empreitada dessa natureza, mesmo porque eu estava em dúvida se conseguiria atender o pedido de Jesus.
Então o Francisco sugeriu que deveríamos fazer um tríduo nos dias 1, 2 e 3 de julho, dedicado aos apóstolos Pedro, Paulo e Tomé. Achei interessante a proposta e concordei com ele, sem nada adiantar-lhe sobre o acontecido na capela no dia 3. Os missionários mais próximos começaram então a me arguir sobre os dias de trevas e purificação. Firme, eu nada lhes adiantava, objetivando conduzir o grupo somente para uma oração pela Igreja. E assim, então, fizemos o tríduo.
1 Serviço de Informação Mariana, sede administrativa da Obra Missionária.
Referência: LOPES, Raymundo. Jesus fala na Capela. In: LEMBI, Francisco. O Terceiro Segredo: A Vinda de Jesus. Belo Horizonte: Magnificat, 2005. p. 109-110.