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Na capela do Convento de São Francisco, em Cabo Frio, Nosso Senhor ensina uma oração a Raymundo. “Senhor meu Deus, criaste o infinito e nos criaste com o privilégio do sopro provindo do teu Espírito, para podermos reconhecer-te em tudo que nos rodeia. Quiseste que, através da celestial harmonia da criação, ouvíssemos a tua voz…”.

24 de fevereiro de 1996

Estava rezando na capela do Convento de São Francisco, em Cabo Frio, quando escutei Jesus me dizer:

– Repita o que estou falando.

– Pois não, Senhor Jesus.

Depois de ter rezado com Ele a oração abaixo, perguntei:

– Posso escrevê-la, Senhor Jesus?

– Escreva, então. Fará bem a você e a todos.

– Me ajude, porque já esqueci tudo…

– Escreva, porque não esqueceu.

Comecei a escrever, e as palavras iam brotando na minha mente com incrível facilidade.

“Senhor meu Deus, criaste o infinito e nos criaste com o privilégio do sopro provindo do teu Espírito, para podermos reconhecer-te em tudo que nos rodeia. Quiseste que, através da celestial harmonia da criação, ouvíssemos a tua voz. Do zumbir dos insetos à música das estrelas nos chega aos ouvidos a melodia do universo, que nada mais é que o eco do teu divino “faça-se”. Deste-nos, depois de tudo isto, a liberdade de escolha, para que possamos com consciência discernir se queremos ver-te e escutar-te da forma como te humanizas ante os nossos olhos. Queres nos dar o prêmio da eternidade mostrando-te como o Divino Artífice Universal através das tuas obras. Ensinaste-nos, enfim, que pelos frutos se conhece a árvore. Então, basta-nos olhar para o alto para constatarmos a tua infinita grandeza. Amém”.

 

Referência: LOPES, R. Faça-se. In: LOPES, R. O Terceiro Segredo: A Vinda de Jesus. Belo Horizonte: Magnificat, 2005. p. 168.

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