Bispo Schneider explica a “verdadeira face da Maçonaria”.

Esta afirmação não é inventada. É possível comprová-la com a citação de um destacado modernista italiano, que em 1905 escreveu em seu livro: “Queremos organizar nossa ação para estar mais direcionado aos objetivos: uma maçonaria católica?

 

Athanasius Schneider

Infovaticana, 13 de maio de 2020.

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Tradução. Bruno Braga.

 

Esta afirmação não é inventada. É possível comprová-la com a citação de um destacado modernista italiano, que em 1905 escreveu em seu livro: “Queremos organizar nossa ação para estar mais direcionado aos objetivos: uma maçonaria católica? Sim, exatamente, uma maçonaria das catacumbas. Uma que deve trabalhar com o objetivo de reformar o Catolicismo Romano em um sentido teosófico progressista, através de um Papa que se deixará convencer por essas ideias” (A. Fogazzaro, Il Santo, Milano, 1995).

Os fatos demonstram suficientemente que a Maçonaria é o maior contraste imaginável com a religião católica. Por consequência, em 1983 a Igreja emitiu a seguinte declaração – ainda válida – através da Congregação para a Doutrina da Fé: “Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão”.

O poder da ideologia maçônica na política e na sociedade alcançou hoje o seu ápice, posto que a Maçonaria está disseminando para toda a sociedade humana uma ideologia de destruição da vida com a ajuda do aborto e da eutanásia. O conceito e a realidade de uma família estão sofrendo um processo de destruição através da lavagem cerebral com a ideologia de gênero, promulgada pelo Estado. Toda pessoa que pense por si mesma, e em geral cada cristão, deve – na medida do possível – oferecer resistência e defender o senso comum e a Lei Divina, mesmo que ao preço do sofrimento e das desvantagens.

Como cristãos temos que saber que Cristo, o vencedor sobre todo o mal neste mundo, esse Deus, e não a Maçonaria, é o Senhor da história. Pertencemos à comunidade dos vencedores, mesmo que os inimigos de Cristo, a Maçonaria, olhem para nós como os derrotados. Nossa Fé Católica é mais forte que todas as perversas obras de fantasia e intrigas da religião maçônica. Tememos somente a Deus! Porém, tenhamos ao mesmo tempo, desde o fundo de nossos corações, uma verdadeira compaixão para com os membros da Maçonaria, pois se converteram em vítimas de uma imensa fraude. Em última instância, o maçom é o ser humano menos livre, e a salvação de sua alma está em maior perigo.

Que dentro da Igreja cresça um movimento para salvar as almas dos maçons, que são nossos semelhantes. Isso deve ser feito principalmente através da oração do Rosário e a veneração do Imaculado Coração de Maria. Seu Coração Imaculado triunfará, como nos disse em Fátima; triunfará também sobre a Maçonaria e o Comunismo. E, através de Maria, Deus concederá um tempo de paz à humanidade e à Sua Igreja.

Mike Hickson.

Apud. Infovaticana.

***

O Bispo Athanasius Schneider proferiu este discurso por ocasião do 300º aniversário de fundação da Maçonaria em 1717 na Inglaterra, e amavelmente concedeu ao LifeSiteNews a permissão para publicá-lo [1].

No discurso que proferiu em 2017 perante a Fundação Pontifícia Kirche in Not (“Ajuda à Igreja que Sofre”), na Alemanha, o Bispo Athanasius Schneider apresentou a história e as principais características da Maçonaria. Em sua apresentação, ele deixa claro que a Maçonaria está formando uma “anti-Igreja”, e que ela tem em seus graus mais altos uma orientação satânica.

O Bispo Schneider pronunciou este discurso por ocasião do 300º aniversário de fundação da Maçonaria em 1917 na Inglaterra [2]. Ele amavelmente concedeu ao LifeSiteNews uma tradução para o inglês do seu manuscrito e nos deu permissão para publicá-lo [3].

A seguir, a tradução do texto completo do Bispo Schneider: O verdadeiro rosto da Maçonaria.

Em 2017, a Maçonaria celebrou o 300º aniversário de sua fundação, em 24 de junho de 1717. Segundo relatos oficiais, foi o resultado de uma reunião de quatro “lojas”, ou sociedades secretas, que formaram a Grande Loja de Londres. Um clérigo protestante, James Anderson, escreveu os primeiros estatutos maçônicos. A Igreja Católica condenou essa associação de origem pseudo-religiosa vinte anos depois do seu início com a punição eclesial mais alta: a excomunhão. Por que? Porque a Maçonaria é uma “religião naturalista”, uma mescla de panteísmo, gnose e “auto-salvação”. Essa “religião” é aparentemente tolerante. Na verdade, é extremamente intolerante e exigente. Os maçons dizem sobre si mesmos que seriam os “iniciados”, os “perfeitos”, “iluminados”. O restante da humanidade é para eles profana, imperfeita e obscura. A religião maçônica pretende ser independente do Deus verdadeiro, para que o ser humano se coloque na posição de Deus, tome o lugar de Deus e decida sobre o bem e o mal. Nos primeiros graus da Maçonaria, venera-se uma divindade incerta e nebulosa, o “Grande Arquiteto do Universo”, que nos graus superiores e depois no mais alto torna-se cada vez mais concreto; nos graus superiores essa divindade incerta se identifica como Lúcifer, como Satanás, como o deus bom, o adversário de Deus; e o verdadeiro Deus é aqui o “Deus mal”. A Igreja reconhece que a Maçonaria é uma verdadeira e cada vez mais poderosa sociedade secreta com um conteúdo pseudo-religioso, que se disseminou muito rapidamente em inumeráveis organizações afiliadas, frequentemente com diferentes nomes, penetrando nos níveis mais poderosos da sociedade, da política e do mundo das finanças. Foi o Papa Pio VII que, em 1829, deu uma das definições mais adequadas e precisas da Maçonaria: “É uma seita satânica, que tem por seu deus o demônio” (Encíclica Traditi humilitati nostrae). A essência da religião maçônica consiste na perversão, isto é, na subversão da ordem Divina da criação e na transgressão das leis dadas por Deus. Os membros da Maçonaria, em seus graus superiores, veem nesta perversão o “verdadeiro progresso” da humanidade, a construção mental do templo da humanidade. No lugar da Revelação de Deus, existe o segredo maçônico e o ser humano se converte em última instância em um deus (c. X. Dor, Le Crime contre Dieu, Chiré-em-Montreuil, 2016).

De fato, a Maçonaria é a perfeita anti-igreja, onde todos fundamentos teológicos e morais da Igreja Católica são transformados no seu oposto! Em uma conversa privada, um maçom contou à sua irmã o seguinte: “Você sabe o que nós maçons somos realmente? Nós somos a anti-Igreja”. Os historiadores reconheceram na Maçonaria a semente do totalitarismo político (por exemplo, A. Cobban, Historia de las Civilizaciones, citado em A. Bárcena, Iglesia y Francmasonería, Madrid, 2016). A confusão e o engano desta consistem no fato de que a Maçonaria se auto-vangloria com nomes e definições atrativas, como “filantropia”, “humanismo”, “intelectualidade”, “tolerância” e, simultaneamente, ela – a Maçonaria – se disfarça com esses nomes. Com a recusa da Revelação Divina sobrenatural, a Maçonaria também recusa a lei natural. Este é exatamente o ponto que conduz a todos os sistemas totalitários. Já o maçom Jean-Jacques Rousseau, de Genebra, escreveu: “A vida de um ser humano não é somente uma dádiva da natureza, mas uma dádiva condicionada pelo Estado” (O Contrato Social, II, 5). O anarquismo político e social é um fenômeno que encarna principalmente o espírito da Maçonaria, já que um dos seus princípios-chave é ordo ab chao [“ordem a partir do caos”]. Isso significa que primeiro se deve criar um caos e logo construir uma nova ordem, outra ordem, uma ordem criada por homens. No ritual do antigo rito escocês aceito desde o ano 1892, o candidato ao 32º, penúltimo grau da Maçonaria, recebe a seguinte instrução: “1. O primeiro ‘rugido das armas’ foi produzido quando Lutero idealizou a rebelião da razão. 2. O segundo ‘rugido das armas’ foi produzido quando se anunciou nos Estados Unidos que cada governo humano recebe sua autoridade do povo e somente do povo. 3. O terceiro ‘rugido de armas’ foi quando na França proclamaram os ‘Direitos Humanos na formulação de liberdade, igualdade e fraternidade’” (M. Tirado Rojas, La Masonería en España, 1892, I).

O candidato do 33º grau recebe esta instrução (trata-se de uma citação do mesmo ritual escocês): “Nem a lei, nem a propriedade, nem a religião podem governar sobre os homens, e dado que estão aniquilando os homens ao privá-los dos seus mais preciosos direitos, juramos levar a cabo uma vingança terrível. Elas (lei, propriedade e religião) são os inimigos contra os quais juramos uma guerra implacável a qualquer custo. Desses três inimigos infames, a religião deve ser o objeto permanente de nossos ataques mortais. Quando tivermos destruído a religião, teremos a lei e a propriedade à nossa disposição, e poderemos regenerar a sociedade mediante a construção da religião maçônica, a lei maçônica e a propriedade maçônica sobre os cadáveres desses assassinos” (Ibídem). De acordo com o ritual maçônico, a palavra “religião” se refere à cristã, mais precisamente à religião católica. Sabe-se que a Maçonaria europeia e, em particular, Alexander Kerensky, o Grão-mestre do Grande Oriente da Rússia, apoiou logística e politicamente a revolução de outubro de 1917, no ano do bicentenário de fundação da Maçonaria. Lenin e os novos líderes comunistas não toleraram nenhum tipo de rivalidade. Então, proibiram a Maçonaria tradicional na União Soviética. No Terceiro Congresso da Internacional Comunista [partido], em 1921, a Maçonaria tradicional recebeu a significativa avaliação: “A Maçonaria nos recorda os costumes religiosos através de seus ritos. No entanto, sabemos que toda religião suprime as pessoas. A Maçonaria representa um poder social e, devido à natureza secreta de suas reuniões e o segredo absoluto de seus membros, é um ‘estado dentro do estado’”. Em 11 de abril de 2001, na RAI2 (canal de televisão italiano), Giuliano De Bernando, que foi Grão-mestre da Grande Loja Regular da Itália (GLRI) nos anos 1990-1993, pronunciou palavras significativas a respeito do caráter religioso da Maçonaria: “Converte-se em maçom através da iniciação. A iniciação é um ato constitutivo por meio do qual é dado ao ser humano uma dimensão que ele não tinha antes. Uma analogia que encontramos no batismo. Não se nasce cristão, faz-se cristão através do Batismo. Da mesma forma, converte-se em maçom através da iniciação. Isso significa que se continua sendo maçom para toda a vida, inclusive se alguém logo recusa a Maçonaria, continua sendo maçom. Mesmo se estiver dormindo, se é inimigo da Maçonaria, continua sendo maçom, porque recebeu a iniciação. A iniciação é um ato sagrado”.

A Maçonaria também apoiou a chamada Revolução sexual de 1968. Os dois Grão-mestres das duas maiores organizações maçônicas na França, Frédéric Zeller e Pierre Simon, participaram ativamente com alguns dos seus membros nas revoltas estudantis de Paris, em maio de 1968. O assim chamado Grão-mestre Pierre Simon tornou-se então assessor da ministra Simone Veil, que legalizou o aborto na França. Em 2012, o jornal parisiense Le Figaro publicou um dossiê abrangente sobre a Maçonaria, permitindo que os principais maçons falassem no fórum do jornal. Um desses oficiais maçons afirmou abertamente que as leis sobre a legalização do aborto, do “casamento” entre pessoas do mesmo sexo ou “casamento para todos” e a eutanásia foram elaboradas nos “laboratórios” idealistas maçônicos, e com a ajuda do lobby e dos seus membros no parlamento e no governo, elas foram estabelecidas em legislação. Isso pode ser lido no Le Figaro de 2012 (suplemento LE FIGARO, 20-21 Julho 2012).

Por sua precisão, esta análise do Papa Leão XIII em 1894 sobre a essência, os princípios e ações da Maçonaria, mal pode ser superada e permanece totalmente válida: “Além disso, existe um grande perigo que ameaça a unidade, da parte dessa associação que é conhecida com o nome de maçons, cuja influência durante muito tempo oprime as nações católicas em particular. Favorecida pelas agitações dos tempos, e crescendo de forma insolente em seu poder, recursos e êxito, tensiona os nervos para consolidar seu domínio e ampliar sua esfera. Já saiu de seus esconderijos, onde tramou complôs, para a multidão de cidades, e como que para desafiar o Todo-Poderoso, estabeleceu seu trono nesta mesma cidade de Roma, a capital do mundo católico. Porém, o mais trágico é que, onde quer que tenha pisado, penetra em todos os âmbitos e departamentos da comunidade, com a esperança de obter, enfim, o controle supremo. Isto é de fato uma grande calamidade: por seus princípios depravados e projetos iníquos, que são bem conhecidos. Sob o pretexto de reivindicar os direitos do homem e de reconstituir a sociedade, ataca o Cristianismo; recusa a Doutrina revelada, denuncia as práticas da Piedade, os Sacramentos Divinos e tudo o que é Sagrado como superstição; esforça-se para eliminar o caráter cristão do matrimônio, da família, educação da juventude e de toda forma de instrução, pública ou privada, e elimina das raízes dos homens todo respeito pela autoridade, seja humana ou Divina. Da sua parte, prega o culto à natureza e sustenta que a verdade, a probidade e justiça devem ser medidas e reguladas conforme os princípios da natureza. Dessa forma, como é bastante evidente, o homem está sendo levado a adotar costumes e hábitos de vida similares ao dos pagãos, e mais corruptos na medida em que os incentivos para pecar são mais numerosos” (Carta Apostólica Praeclara gratulationis). Um dos meios mais astutos e, portanto, satânicos, da Maçonaria na luta contra seu arqui-inimigo, isto é, a Igreja Católica, consiste na infiltração dentro da Igreja. No seguinte trecho, reconhecido por muitos historiadores como autêntico, e citado pelo Bispo Rudolf Graber, no seu livro “Atanasio y la Iglesia de Nuestro Tiempo”, trecho das “Instruções” da chamada “Alta Vendita”, uma espécie de centro de governo da Maçonaria europeia no século XIX, que ilustra essa verdade.

Eis uma citação da “Instrução permanente da Alta Vendita”: “O Papa, qualquer que ele seja, não virá às sociedades secretas; compete às sociedades secretas dar o primeiro passo em direção à Igreja, para conquistar ambos [o Papa e a Igreja]. A tarefa que vamos empreender não é trabalho de um dia, ou de um mês, ou de um ano; pode durar vários anos, talvez um século; mas nas nossas fileiras o soldado morre e a luta continua. Não tencionamos atrair os Papas à nossa causa, fazê-los neófitos dos nossos princípios, propagadores das nossas ideias. Isso seria um sonho ridículo; e se acontecesse que Cardeais ou prelados, por exemplo, quer por sua livre vontade ou de surpresa, entrassem em parte dos nossos segredos, isso não seria de modo nenhum um incentivo para desejar a sua elevação à Cadeira de Pedro. Essa elevação arruinar-nos-ia. Só a sua ambição levá-los-ia à apostasia, e as necessidades do poder forçá-los-iam a sacrificar-nos. O que devemos desejar, o que devemos procurar e esperar, tal como os judeus esperam pelo messias, é um Papa conforme às nossas necessidades” […] “Assim, para assegurarmos um Papa com as características desejadas, é tarefa prioritária formar para este Papa uma geração digna do reinado que sonhamos.

“Ponde de parte os velhos e os de idade madura; dedicai-vos aos jovens e, sendo possível, até às crianças. Aviva as paixões dos guelfos e gibelinos, e conseguireis sem grande custo uma reputação de bons católicos e de puros patriotas. Essa reputação dará acesso à nossa doutrina entre os jovens clérigos, assim como entrará profundamente nos mosteiros. Em poucos anos, pela força das coisas, esse jovem clero terá ascendido a todas as funções; formará o conselho do Sumo Pontífice, será chamado a escolher o novo Pontífice que há de reinar. E este Pontífice, tal como a maioria dos seus contemporâneos, estará necessariamente mais ou menos imbuído dos princípios italianos e humanitários que vamos começar a pôr em circulação”. […] “Fazei com que o clero marche sob a vossa bandeira, enquanto acredita que está a marchar sob a bandeira das chaves apostólicas. Se quereis fazer desaparecer o último vestígio dos tiranos e opressores, deitais as vossas redes como Simão Bar-Jona; deitai-as nas sacristias, nos seminários e nos mosteiros em vez de as deitardes no fundo do mar; e, se não vos apressardes, prometemos-vos uma pescaria mais miraculosa que a dele. O pescador de peixes tornou-se pescador de homens; colocareis amigos à volta da cadeira apostólica. Tereis pregado uma revolução de tiara e de capa, marchando com a cruz e o estandarte; uma revolução que só precisará de ser um pouco instigada para incendiar os quatro cantos do mundo” (Originalmente em: Mons. Delassus, Conjuration antichrétienne, París, 1910, Tomo III. O texto completo da “Instrução permanente da Alta Vendita” também foi publicado em: Mons. Dillon, El Gran Oriente De La Masonería Sin Máscara, Dublín, 1885. [Possível ler ainda em Taylor R. Marshall, Infiltración, Homo Legens [4]].

Esta afirmação não é inventada. É possível comprová-la com a citação de um destacado modernista italiano, que em 1905 escreveu em seu livro: “Queremos organizar nossa ação para estar mais direcionado aos objetivos: uma maçonaria católica? Sim, exatamente, uma maçonaria das catacumbas. Uma que deve trabalhar com o objetivo de reformar o Catolicismo Romano em um sentido teosófico progressista, através de um Papa que se deixará convencer por essas ideias” (A. Fogazzaro, Il Santo, Milano, 1995).

Os fatos demonstram suficientemente que a Maçonaria é o maior contraste imaginável com a religião católica. Por consequência, em 1983 a Igreja emitiu a seguinte declaração – ainda válida – através da Congregação para a Doutrina da Fé: “Permanece portanto imutável o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, pois os seus princípios foram sempre considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas. Os fiéis que pertencem às associações maçónicas estão em estado de pecado grave e não podem aproximar-se da Sagrada Comunhão”.

O poder da ideologia maçônica na política e na sociedade alcançou hoje o seu ápice, posto que a Maçonaria está disseminando para toda a sociedade humana uma ideologia de destruição da vida com a ajuda do aborto e da eutanásia. O conceito e a realidade de uma família estão sofrendo um processo de destruição através da lavagem cerebral com a ideologia de gênero, promulgada pelo Estado. Toda pessoa que pense por si mesma, e em geral cada cristão, deve – na medida do possível – oferecer resistência e defender o senso comum e a Lei Divina, mesmo que ao preço do sofrimento e das desvantagens.

Como cristãos temos que saber que Cristo, o vencedor sobre todo o mal neste mundo, esse Deus, e não a Maçonaria, é o Senhor da história. Pertencemos à comunidade dos vencedores, mesmo que os inimigos de Cristo, a Maçonaria, olhem para nós como os derrotados. Nossa Fé Católica é mais forte que todas as perversas obras de fantasia e intrigas da religião maçônica. Tememos somente a Deus! Porém, tenhamos ao mesmo tempo, desde o fundo de nossos corações, uma verdadeira compaixão para com os membros da Maçonaria, pois se converteram em vítimas de uma imensa fraude. Em última instância, o maçom é o ser humano menos livre, e a salvação de sua alma está em maior perigo.

Que dentro da Igreja cresça um movimento para salvar as almas dos maçons, que são nossos semelhantes. Isso deve ser feito principalmente através da oração do Rosário e a veneração do Imaculado Coração de Maria. Seu Coração Imaculado triunfará, como nos disse em Fátima; triunfará também sobre a Maçonaria e o Comunismo. E, através de Maria, Deus concederá um tempo de paz à humanidade e à Sua Igreja.

NOTAS.

[1]. Cf. [].

[2]. Cf. [

[3]. Cf. nota [1].

[4]. Cf. [#.XhokschKjIU].