Amoris Laetitia, totalmente implementada

Catequese
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Steve Skojec.

OnePeterFive, 13 de junho 2017.

[https://onepeterfive.com/amoris-laetitia-fully-implemented/].

Tradução. Bruno Braga.

Em 14 meses desde a publicação da Exortação Apostólica pós-sinodal Amoris Laetitia, inúmeros pixels foram espalhados, discutindo-a, dissecando-a, quebrando-a e lamentando seu claro intento heterodoxo.

Vimos suas disposições ambíguas permitindo a Sagrada Comunhão para os divorciados e “recasados” implementadas de forma mais concreta nas Filipinas, na Argentina, em Malta, na Bélgica, na Alemanha e até em Roma. Foram os Bispos argentinos da região de Buenos Aires que de fato trouxeram à luz a interpretação pessoal do Papa para a Exortação, quando Francisco confirmou com uma carta a permissão aos Sacramentos que eles haviam dado aos “recasados”, declarando: “O documento é muito bom e explica completamente o significado do capítulo VIII da Amoris Laetitia. Não há outras interpretações” [1].

Parece que um Bispo da Argentina – elevado ao episcopado em 2013 pelo próprio Francisco – decidiu assumir completamente esta interpretação [2], que o Papa insiste ser a única:

“No domingo passado, na Paróquia de São Roque, Reconquista, Santa Fé (Argentina), o Bispo local, Mons. Macín, nomeado pelo Papa Francisco em 2013, realizou um monumental escândalo sacrílego, que mostra claramente o que está por trás da Amoris Laetitia.

“Ele organizou uma Missa solene nessa igreja, na qual anunciou publicamente que, de acordo com as normas enviadas pelo Papa Francisco em uma carta, há 6 meses, e no âmbito da integração dos cristãos que estão ‘marginalizados’ por causa da situação irregular de serem divorciados e recasados, ou em situação irregular (o divorciado em uma nova união), depois de completar um período de 6 meses de encontros aos sábados, chamado ‘Caminho de discernimento’, foi determinado conforme o que por ordem do Papa Francisco foi previamente declarado, INCLUÍ-LOS EM COMPLETA COMUNHÃO SACRAMENTAL, o que aconteceria na cerimônia. Em nenhum momento se fez menção de que essas pessoas realizaram um voto de castidade ou de que viveriam como ‘irmãos e irmãs’.

“Do mesmo modo, a Comunhão foi dada a todos aqueles mencionados (cerca de 30 casais), acompanhados de seus parentes, que tiraram fotos em uma atmosfera festiva. Em nenhum momento se fez referência às Escrituras, que condenam o adultério, e foram repetidamente citados trechos da Amoris Laetitia em que se diz que os divorciados e recasados devem ser incluídos em comunhão completa”.

Senhoras e senhores, chegamos à última estação. É a implementação total da Amoris Laetitia, e não demorou muito para chegar até aqui.

Se o Papa pretende fazer uma correção de curso, retornar e dizer que não era isso o que ele realmente pretendia, esta é a hora, e este é o caso. Se ele não faz nada – e todos nós podemos razoavelmente concluir que ele não fará -, coloca para sempre um fim no debate sobre se é exatamente o que ele queria fazer com a Amoris Laetitia.

NOTAS.

[1]. Cf. [https://www.data.lifesitenews.com/images/pdfs/Letter_of_pope_to_Pastoral_Region_of_Buenos_Aires__September_5__2016.pdf].

[2]. Cf. [https://rorate-caeli.blogspot.com/2017/06/breaking-argentina-bishop-organizes.html].

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